Introdução
Restaurações posteriores requerem o conhecimento da anatomia dental e certa habilidade manual para esculpir adequadamente a resina recriando aspectos funcionais do dente. Embora a estética seja secundária para esses casos, uma estratificação simples pode resultar em um formato mais belo de forma muito fácil.
O procedimento abaixo mostra duas cavidades CL II sendo restauradas com apenas duas opacidades e alcançando um resultado muito natural. Caso realizado utilizando a resina Palfique LX5, Tokuyama.
Relato do caso
Paciente apresenta restaurações em amálgama nos dentes 15 e 16 do tipo CL II, com trincas e margens desadaptadas.
Tratamento proposto
Substituição das restaurações antigas por novas em resina composta: no dente 15 restauração OD, e no dente 16 restauração MOD.
Arraste para o lado e confira o caso completo:
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Figs. 5 a 7: Com a matriz proximal instalada, o primeiro incremento na cor OA2 (opaco/corpo) (Palfique LX5 Tokuyama) visa fechar a cavidade tornando-a mais simples (CL I).
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Fig. 6
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Figs. 1 e 2: Aspecto inicial dos dentes 15 e 16, com restaurações deficientes em amálgama. Notar trinca e desadaptação marginal. As restaurações foram removidas e o isolamento absoluto instalado.
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Fig. 2
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Figs. 3 e 4: O assoalho da cavidade de ambos os dentes foi protegido com Silicato de cálcio Theracal. Então, iniciou-se os procedimentos adesivos no dente 15 (condicionamento ácido e aplicação de adesivo).
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Fig. 4
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Figs. 5 a 7: Com a matriz proximal instalada, o primeiro incremento na cor OA2 (opaco/corpo) (Palfique LX5 Tokuyama) visa fechar a cavidade tornando-a mais simples (CL I).
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Fig. 6
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Figs. 1 e 2: Aspecto inicial dos dentes 15 e 16, com restaurações deficientes em amálgama. Notar trinca e desadaptação marginal. As restaurações foram removidas e o isolamento absoluto instalado.
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Fig. 2
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Fig. 13: Para atribuir um efeito mais natural e menos fosco à restauração, optou-se pela resina de cor A1 (semi-translúcida/esmalte) nas porções superficiais da restauração, condizentes ao esmalte. Estas camadas respeitam as inclinações previamente estabelecidas pela camada de dentina
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Fig. 14: Restaurações completamente polidas.
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Fig. 7
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Fig. 8: Então, a cor A1 (semi-translúcida/esmalte) (Palfique LX5) foi utilizada para preencher a cavidade em poucos incrementos. Como a profundidade era moderada, não houve necessidade de aplicar resina opaca como base.
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Figs. 9 e 10: Fez-se o preparo adesivo no dente 16
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Fig. 10
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Figs. 11 e 12: As paredes proximais são igualmente recuperadas com resina Palfique LX5 OA2. Como a cavidade era mais profunda, idealmente utiliza-se uma resina mais opaca como base, para evitar efeito sombreado na restauração final. Assim, aplicou-se Palfique LX5 OA2 novamente nas porções correspondentes à dentina, já respeitando a inclinação das cúspides.
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Fig. 12
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Fig. 13: Para atribuir um efeito mais natural e menos fosco à restauração, optou-se pela resina de cor A1 (semi-translúcida/esmalte) nas porções superficiais da restauração, condizentes ao esmalte. Estas camadas respeitam as inclinações previamente estabelecidas pela camada de dentina
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Fig. 14: Restaurações completamente polidas.
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Fig. 7
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Fig. 8: Então, a cor A1 (semi-translúcida/esmalte) (Palfique LX5) foi utilizada para preencher a cavidade em poucos incrementos. Como a profundidade era moderada, não houve necessidade de aplicar resina opaca como base.
Dica clínica
Para restaurar dentes posteriores com naturalidade, uma resina mais opaca deve ser utilizada nos limites de dentina. Então, como camada de recobrimento, normalmente indica-se uma resina com opacidade de esmalte e um tom menos saturado do que o utilizado para a dentina.
Conclusão
Embora não haja uma demanda estética tão crítica em dentes posteriores, uma simples estratificação de duas opacidades pode agregar valor em restaurações extensas/profundas.